Precisamos falar sobre suicídio!

Precisamos falar sobre suicídio!

São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo

Setembro Amarelo, assim é conhecido o mês de prevenção ao suicídio. Esta campanha ocorre em nível nacional com o objetivo de alertar a população para uma triste realidade que vivemos: o aumento exponencial do número de pessoas que tiram a própria vida em todo o mundo. São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo, segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria.

O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha ocorre durante o ano todo. O maior percentual dos casos está relacionado a transtornos mentais.

O suicídio é definido como um ato executado pelo próprio indivíduo, com a intenção de morrer, usando um meio que acredite ser letal. Existe também o que chamamos de comportamento suicida, que são os pensamentos, os planos e a tentativa em si. Vem de uma complexa interação de fatores psicológicos, biológicos, genéticos, culturais e socioambientais. É importante que possamos compreender este processo para desmistificarmos este assunto, que ainda é tratado com muito preconceito na nossa sociedade.

A pessoa com comportamento suicida está em sofrimento e necessita de ajuda e tratamento adequados. A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte. Um grande fator de risco para uma tentativa de suicídio é quando houve uma recentemente. Precisamos falar sobre suicídio. Falar, ao contrário do que se pensa, não aumenta o risco, e sim, pode aliviar a angústia e a tensão trazidas por esses pensamentos ajudando a prevenir esse desfecho. O suicídio afeta desde a pessoa que cometeu o ato até pessoas próximas desta que vão carregar esse trauma por toda a vida.

As taxas de suicídio vem aumentando globalmente. Os dois principais fatores de risco são:

tentativa de suicídio prévia e doença mental (especialmente depressão, transtorno bipolar,esquizofrenia, etilismo, dependência química e transtornos de personalidade). Outros fatores são a desesperança, desespero, desamparo e impulsividade, eventos adversos na infância e na adolescência, história familiar e genética e fatores sociais.

É possível prevenir a grande maioria dos casos de suicídio falando sobre o assunto e buscando auxílio profissional, mantendo o tratamento dos transtornos psiquiátricos e cuidando da saúde mental.

 

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